A saga de um menino negro, pobre e oprimido pela sociedade. Os arrastões ideológicos no Brasil.

134
111412

Glerickson tem 14 anos. É um menino inteligente, estudioso, respeitoso com seus pais e observador atento ao que se passa, principalmente no Rio de Janeiro, onde mora. É pobre e negro. Seus pais são dona Darcy, doméstica, e Lauro, motorista de ônibus; ambos cidadãos trabalhadores e moradores de uma comunidade distante da zona sul do Rio de Janeiro. Deram o máximo para o filho, que sempre esteve na escola e contou com o amor de seus pais dentro de casa.

Nestes últimos tempos, Glerickson tem estado em dúvida sobre si mesmo e sobre nossa cidade. Ao ler as notícias na internet, começou a perceber como funciona o Brasil, e em específico o Rio. No caso dos arrastões na Zona Sul, ele reconheceu um dos menores por uma foto, pois tinha estudado com ele. O menor em questão tem o apelido de Lulinha. Ele também é pobre, negro e filho de dois trabalhadores corretos. Lulinha, ao contrário de Glerickson, nunca gostou de estudar, nunca respeitou o próximo, sempre foi um adepto assumido da malandragem carioca, e, com seus 15 anos, já passou em todas delegacias possíveis, acusado e condenado por toda sorte de crimes.

Glerickson entrou no Facebook de Lulinha e viu que o mesmo ‘ostentava’, em fotos, os produtos que acabara de roubar  na zona sul. Cordão, celular, pulseira e relógios. Embaixo das fotos, comentários de apoio dos amigos e risadas cúmplices de outros parceiros do crime. Glerickson sentia um pouco de inveja daquela fama passageira do amigo. Resolveu ir mais fundo e ver outras redes sociais.

No Facebook do maior jornal carioca, ele descobriu que o amigo era tratado como vítima. Vítima da polícia militar e vítima da sociedade como um todo. Chegou, inclusive, a descobrir que ele, por ser negro e pobre, tinha uma espécie de salvo conduto para o que quisesse diante da imprensa. Era negro e pobre? Ok. Tal qual um 007, você tem licença para matar. A culpa sempre será da sociedade. E Glerickson achou tal pensamento, além de totalmente errado, muito racista. Por que a mídia tinha o direito de generalizar o comportamento de seres humanos baseado unicamente na cor de suas peles? Glerickson, com uma reflexão básica, pensou no branquelo Hitler e se revoltou mais ainda com o vitimismo com que Lulinha e seus parceiros eram mencionados nas matérias.

Glerickson sabia, pois era observador, que o pobre é quem mais sofre com a violência desenfreada nas grandes cidades. Os intelectuais de plantão, os chamados ‘especialistas’, falam demais e vivem de menos o problema. Glerickson lembrou de quantas vezes seus pais, honestos, pobres e trabalhadores, não saíram de casa depois de tal hora da noite, quantas vezes eles não foram assaltados, quantas vezes eles perderam o salário do mês inteiro para um cara que não tinha coragem de tirar uma carteira de trabalho. Aonde estavam os direitos dos cidadãos, independentemente de cor e classe social, da cidade onde morava? Será que não valia a pena ser honesto, perguntava-se.

E a investigação particular de Glerickson acabou na rede social de um famoso deputado carioca, Marcelo Freixo, para ler qual era a opinião do parlamentar sobre o assunto. Achou uma postagem recente, do dia 26 de agosto de 2015, onde lia-se ‘Apartheid carioca’, em referência ao acontecido na África do Sul, onde uma minoria branca decidia o destino da maioria negra daquele país. Mais uma vez, o menino percebeu que era, como negro e pobre, vitimizado por mais uma pessoa, desta vez um político. Político branco. Rico. Morador da Zona Sul. E sentiu raiva. Raiva do parlamentar, por desacreditar todos os negros como se bandido fossem, raiva por achar que pobreza financeira é sinônimo de vontade de assaltar. Raiva por ver um sujeito informado como Freixo fingir que não entendia que 99% da população pobre do Rio de Janeiro é quem sofria nas mãos de ‘meninos’ como Lulinha e cia. Os ricos ainda podiam blindar seus carros, podiam ficar, como seus próprios pais, reféns dentro de um condomínio com grades, podiam viajar pro exterior para espairecer, podiam desabafar nas redes sociais e, inclusive, podiam virar políticos para se eleger como paladinos da ‘justiça social’. Quem defendia os verdadeiros interesses das pessoas que mais sofrem? Ele não conseguia encontrar. E percebeu que havia uma verdadeira indústria da miséria, de políticos a especialistas que, como urubus, sobrevivem do caos. Precisam de carniça diariamente.

Por fim, Glerickson ainda tentou recorrer à autoridade máxima do poder Executivo, e visitou o perfil de Dilma Rousseff, presidente de seu país. Dilma era uma defensora incansável da manutenção da maioridade penal aos 18 anos. Dilma era companheira de muitos companheiros de partido presos nos últimos anos, por roubos muito piores que os praticados por Lulinha nas praias do Rio de Janeiro. E Glerickson novamente percebeu que a situação era complicada, porque se a presidente da República tinha amigos mais ‘barra pesada’ que ele próprio, como poderia, então, ter alguma medida que fosse contra toda a violência que prejudicava seus pais, sua vida e seu país?

E de clique em clique, de página em página, Glerickson descobriu que estivera no caminho errado. Estudar, trabalhar e perseverar no difícil caminho da honestidade era para os trouxas. ‘Malandro é malandro e mané, pode crer que é‘, como dizia a letra de uma novela. Glerickson tinha, agora, raiva de si e dos pais. Por que não o educaram para ser esperto, com sotaque bem carioca? Por que não o ensinaram que eles, por serem negros e pobres, estavam condenados por uma sociedade doente e por uma mídia esquizofrênica ao mundo do crime? Glerickson tinha entendido que Lulinha era o verdadeiro gênio: roubava, postava no ‘Face’ e ria. E no entanto o marginal era o policial militar, também negro, que tentara prender os menores. Assim disse a defensora pública Eufrasia das Virgens, e foi além: os detidos numa operação recente pela PM poderiam buscar indenizações do Estado. É ou não é genial? Glerickson tinha a certeza em cada célula de seu corpo que hoje, 2ª feira, sua vida teria novos rumos: seu sonho era se tornar uma vítima da sociedade opressora capitalista. E estava ansioso pelo próximo fim de semana ensolarado no Rio de Janeiro.

 

*este é um conto de ficção. Qualquer semelhança com nomes e fatos da realidade, no entanto, não são mera coincidência.

 

134 Comentários

  1. sugiro que voce adote um menor e leve para sua casa.ou melhor, pegue sua mesadinha e distribua aos “pobrinhos” oprimidos por mentalidades iguais a tua

  2. Excelente o texto, um dos melhores que jé li sobre o assunto, pena que muitas pessoas tem a mente fechada, são incapazes de compreender a sua mensagem, parabéns pelo texto, o que ainda das esperança é ver pessoas assim na internet, com clareza e coerência ao tratar de certos assuntos, isso jamais seria dito em um emissora de TV aberta, pois “não é o que a sociedade” doente que ouvir.

  3. Ótimo texto, compartilho do mesmo ponto de vista, embora até mais “radical” ou “intolerante”.
    O que eu ainda não consegui mapear, e portanto, entender, é quem se beneficia com essa anarquia e inversão de papéis. Entendo que é uma conta que não fecha “apoiar” essas “vítimas” em detrimento de toda uma sociedade que “ainda” é honesta e não tomou a mesma decisão do Glerickson. Embora eu comece a acreditar que diariamente mais e mais pessoas estejam cansadas dessa peça teatral de péssimo gosto e estejam aderindo ao Glerickson e lulinha. Mas no final das contas, os sugadores de bens estarão em maior número que os “doadores”, ocorrendo a falência desse método, obrigando os sugadores a “trabalhar?”?
    Então quando a fonte seca, e os “doadores” não mais terão o que doar, ou não estarão dispostos a “doar”, o que acontece ?
    E vem novamente a pergunta, quem ganha com isso? de que forma?
    Eu acho que quem alimenta esse caos são os ditos intelectuais e especialistas. Eles tem como norte sua doutrinação ideológica, e nãos os FATOS. Fica muito difícil pra eles encararem a realidade e abandonar sua doutrinação ideológica, daí o surgimento dessas afirmações absurdas e doentias como “vítima da sociedade”. Esses mesmos intelectuais vendem a idéia do politicamente correto, e entre suas variações, está em fazer a sociedade se sentir culpada por coisas que efetivamente não cometeu, entre elas, aquela dívida histórica com afro-descendentes, e suas vertentes: cotas e “vítimas da sociedade”(=preto e pobre). E a sociedade compra essas idéias, acha lindo, e a absolvição dos pecados é dar uma moeda na missa (ou culto) no fim de semana (ou sentir a culpa que os intelectuais atribuem).
    Ainda assim não consigo ver quem se beneficia do caos.

  4. Eu gostaria de ler um texto de quem realmente teve uma infancia em uma comunidade carente, é negro e pobre, e tomou porrada da policia no onibus indo se divertir na praia. E nunca roubou na vida. Nem nunca pensou nisso.
    E muito facil estar de fora da questão e simplesmente dizer que tem que dar porrada mesmo. De 100.000 pobres que frenquentaram as praias nesse fim de semana, menos de 100 fizeram arrastoes. Acha justo proibir o acesso de 99.900 pessoas a praia por causa de 100? A juiza estava errada? E a policia que a principio julga todo mundo que esta indo de onibus das comunidades a praia?
    De mais a mais embora discorde de boa parte do texto, acho valido abrir uma discussão saudavel sobre o assunto, e so colocaria um adendo nesse teu texto…não é so a presidenta que tem varios companheiros presos por corrupção. A oposição tambem tem culpa no Caos. Nenhum politico no Brasil presta..

    • Mas a argumentação do Beltrame faz todo sentido. Você não concorda que um muleque, no alto dos seus 10 anos de idade, sair de São Joes de Meritis da vida, sem um puto no bolso para pagar uma passagem ou comer, e ir passar o dia em Ipanema SEM O ACOMPANHAMENTO DE NENHUM RESPONSÁVEL, é uma situação temerária para o jovem? Aonde estão os seus responsáveis? Não existe inconstitucionalidade em levar esses garotos de volta para os pais ou para um abrigo. Inclusive, isso deveria gerar responsabilizações penais aos seus responsáveis.

      • era assim quando eu tinha 10 anos… meus pais nao me deixavam sair sem o acompanhamento de um adulto. eu podia berrar, espernear que naot inha jeito. ou ia um adulto junto ou eu só saía com eles. e assim cresci e criei meus filhos. dois hoje bem casados e muito responsaveis e uma quininha maravilhosa, temporãzinha que me dá muito orgulho, sendo criado nos mesmos moldes dos irmãos. tá faltando menos governo e mais interação de pais na vida das crianças, sejam pobres, negras ou o escambau a quatro. esse vitimismo popularista que o governo prga, só faz bem pros proprios, que criam possibilidades para continuarem roubando e enriquecendo a custa da burrice generalizada que gerou destruindo a educação. que volte o regime militar! no meu entender, a unica soluçao pro que estamos vivendo hoje!

      • Tem lei para isso. Apreenda o menor, acompanhe até um abrigo, acione o conselho tutelar e indicie os pais por abandono de incapaz. Simples assim…

          • Quem disse que não? Não pode é dar borrachada sem motivo..
            O maior problema é que o recrutamento do PM no Rio de Janeiro dura menos de 6 meses. Os Policiais se formam e são jogados na rua com pouquissima noção de legislação e nenhuma noção de sociologia e antropologia. Aí da no que dá. Policial que não sabe e faz o que não deve…

    • Está falando com um amigão…sempre fui a praia com meus primos pobres e negros e nunca apanhamos da polícia. Nos portávamos como gente e não como uma gangue.
      Inclusive íamos somente de bermuda, sem dinheiro pra nada, só pra se divertir mesmo no marzão.
      A polícia só de olhar o comportamento já sabe quem é erva daninha.
      Não mete essa aqui meu mano, fica feio pra tu, vai tomar uma cossa de humildes como eu.

        • Caraca, mano, parabéns. Pois eu nunca roubei e cansei de ser abordado grosseiramente e de tomar borrachada. Afinal nossa policia é um exemplo de civilidade…

          • Então algo de errado você fez jovem, cresci em comunidade perigosa, nunca roubei e nem pensei a respeito, o que é meu é meu, o que é do outro é do outro e ponto. Uma unica vez fui abordado por um policial de forma grosseira. Fui pedir informação e ele na maior grosseria me respondeu “primeiramente bom dia”, sem titubear respondi “desculpe, bom dia, pode me ajudar?” acabou ali a grosseria e começou um dialogo. Respeito é bom e todos gostam. Já tem 3 posts de pessoas que foram a praia com os amigos e etc quando jovens e nunca tiveram problema com a policia, cadê o mimimi?

          • Tem razão mano, a culpa e minha…

            Eu que roubei no onibus, e mereci a abordagem.

            3 pessoas são uma maioria absurda que servem mais de exemplo do que todos os meus amigos que iam comigo a praia e todas as pesquisas que abordam o caso. E todos eram ladrões tambem. E ainda chorões.

            No final das contas no Brasil não existe racismo. E se você ainda reclama esta fazendo “vitimismo”.

            Viva o Brasil, o pais da igualdade

            http://www.brasilpost.com.br/2015/09/21/emicida-altas-horas_n_8169818.html

          • Tô contigo, kra! Essas pessoas estão ignorando a realidade. Na internet está cheio de vídeos de abuso de autoridade policial, e eles escrevem que polícia não trata ninguém mal. Eles estão claramente mentindo, dizendo que são pobres e que a polícia não maltrata ninguém.

          • Amigão, você realmente é raro. Faço faculdade de psicologia, e esses dias um homem de 44 anos de idade, disse que mora em favela, e já foi até abordado sem motivo por policial, e o mesmo disse que só queria dinheiro, e nem pediu documento, meteu a mão no bolso dele, e pegou dinheiro. Um amigo virtual de MG também me disse que fizeram isso com o primo dele que veio visitar o RJ, numa Blitz de carro.

            Você e o Marcos não são cariocas. haha

      • Então isso foi à 50 anos atrás, ou não foi no Rio de Janeiro. Ou esse teu “cansei de ir á praia” só foi 5 vezes. Você é muito alienado da forma que a polícia trata as pessoas. Na internet está cheio de vídeos de policiais agredindo pessoas. Deixa de mentir, ou então deixa de ser alienado!

        • O que você tem que aprender é o seguinte: da mesma maneira que não se trata a minoria pobre como bandida, você não pode falar “da polícia”. Uma instituição não trata nem destrata ninguém, e sim as pessoas, assim como não são os pobres que roubam, os negros, ou qualquer grupo. São indivíduos. Esquerdinha é foda, só se dói com generalização de um lado! O comportamento criminoso tanto de marginais qto policiais é simplesmente individual! Ou você acha que na hora de entrar pra academia militar eles exigem que você seja propenso ao crime? Ademais, defensores sociais falam e falam em dados mas a maior parte dos argumentos tem frases como “na internet está cheio de vídeos”, “muitos fazem isso”, “poucos fazem aquilo”. Estamos num país de centenas de milhões, “muitos” e “poucos” não define nada. Sem contar pesquisas com abordagem errada, que te mostram uma tal porcentagem que ignora vários aspectos. Parte do conhecimento científico também é ser crítico com estatísticas! Na internet parece que é só você pegar um texto que não seja de sua própria autoria que já tá servido de prova pra argumentação… Pqp!

        • Meu amigo, eu já tomei tapa na cara de polícia sem ter feito nada!!!! Na hora a raiva vem, mas eu não posso condenar uma corporação inteira por causa de alguns, do mesmo jeito que não posso culpar todo mundo que vai pra praia por causa de um punhado de aloprados. A polícia não pode nem tocar nesses moleques se não houver flagrante(e se houver, vai prevalecer a palavra do menor infrator contra a do policial), como q eles serão levados para um abrigo???? A culpa é dos pais, mas também é de pessoas que vitimizam os que roubam, esfaqueiam e atentam contra outras pessoas, eu sempre fui pobre, e aprendi desde cedo o que era certo e o que era errado. Cadê a família dessas crianças para fazer o mesmo? É justo a sociedade pagar para que esse bando de marginais “tirem sua onda de malandros”? E antes do mimimi, eu não estou generalizando, eu falo exclusivamente dos que promoveram a baderna. Ofereça estudos e uma chance de ser menor aprendiz, e veja suas reações. Palavra de quem já o fez e ficou estarrecido e decepcionado com a resposta.

          Abraços!

          • Show, Eduardo é por ai mesmo. Mas desistir desses meninos ou trancafia-los é solução? Agressões não resolvem. O trabalho é a longo prazo e a revolta vem na hora, mas não podemos desistir. Eu não estou condenando a corporação, mas quem faz a politica de segurança. Afinal de contas a policia trabalha pra quem? Pra população ou para os moradores da zona sul? Há de ter um meio termo! A policia tem que agir com inteligencia e prender quem faz a baderna sem generalizar.

          • A polícia trabalha pra população inteira, no combate e prevenção de delitos. Delitos que esses meninos inconsequentes cometeram. Trancafiar? Não, aplicar a lei e dar-lhes a real noção da responsabilidade dos atos que cometeram. Eles precisam pagar de alguma forma, seja com punições socio-educativas, seja com detenção em casos mais graves. O que não pode é ficar essa palhaçada de que eles podem tudo e são intocáveis, pois é isso que gera aa violência, pois uqem está sendo roubado vai pensar “Se eles fazem o que fazem e ficam impunes, porque não podemos repreende-los dando-lhes uma lição violenta sem nos preo uparmos com as consequências?”. E assim, se forma um círculo vicioso.

            A longo prazo, a solução ideal é investimento maciço em educação, mas a polícia e outros órgãos devem coibir esses vândalos, pois quem comete crime não pode ser inocentado. E os país dessas crianças devem ser responsabilizados legalmente, nem que seja por abandono de incapaz. Enquanto alguém não for responsabilizado, a baderna vai continuar.

            PS: eu sou completamente contra a violência, o cara que se reúne em bando pra dar porrada em pivete eh tão bandido quanto o pivete!

          • Bom, a policia trabalha pra população inteira?
            Abordagens na vieira souto são iguais as abordagem na rocinha? A lei será aplicada por igual?
            Você por exemplo se atropelar alguem terá a mesma complacencia que por exemplo, o Thor Batista teve?
            Desculpe amigo, discordo completamente de você quando diz que a policia e lei (pelo menos no Brasil) é pra todos….
            A unica diferença é que um jovem de classe alta com 1 kg de cocaina é um viciado e um favelado com 10g é um traficante..

          • Isso é coitadismo, a corporação TEM que tratar os cidadãos de forma igual, independente de sua origem, posição financeira, cor de pele ou o que o valha. Se qualquer um se sentir agredido moral e fisicamente por um oficial da lei estando na sua razão LEGAL, existem diversos canais de denúncia, dentre eles o Disque Denúncia(sigilo garantido), Corregedoria da Polícia, Ministério público, entre outros. Eu realmente não sei a quantidade mínima de entorpecentes que uma pessoa pode carregar e ser considerada somente “usuário”, mas, ao determinar que uma pessoa carrega uma quantidade de entorpecentes acima do limite tolerado pela lei por “usuário”, deve-se dar voz de prisão no ato, independente das origens do abordado. Não estou aqui pra julgar a justiça no caso do Thor Baptista, até por que, não o vi na praia de Ipanema ou Copacabana no dia do arrastão(e duvido que ele a frequente nessas situações), então isso não vem ao caso. Se você discorda de mim, eu respeito a sua opinião, mas não sou rico, não moro na zona sul, e sempre fiz valer meus direitos, com argumentos concretos e pautados na lei.

            Agora, minha opinião pessoal: Quer usar maconha, cocaína, ou qualquer outro tipo de droga? Saiba que está contribuindo para a violência no Brasil, pois o uso da droga pode ser desqualificado como crime, mas a venda não é, e cabe a pergunta, de onde vem a droga? cai do céu? Não, tá na mão do vagabundo de fuzil na boca de fumo. Então, seja pobre, seja rico, branco ou preto, quem usa droga tá contribuindo pro mal que assola nossa cidade e nosso país, e tem que responder a isso. E se não quer ser preso, não use nem ande com quem use, vale a velha máxima de “Quem anda com porco come farelo”.

          • ninguém falou de “TRANCAFIAR ” ninguém, a questão é impedir que grupos de menores andem sem responsáveis seja lá onde . já pensou se um menor destes morrer afogado, cometar um ato infracional ou ser espancado?

    • Kd a coerência no que VC escreve? VC diz que queria ver um pobre, sofrido, negro nunca ter roubado na vida e depois diz que de 100.000 pobres,apenas 100 fazem arrastões em praias!?!? Wtf! O seu discurso não cola amigo, o que mais existe por aí são pobres honestos e trabalhadores. A situação no RJ estabsim, caótica. Essa criminalidade tem que ter um basta!! Todos sofrem com essa onda de crimes…inclusive os pobres honestos.

    • “Eu gostaria de ler um texto de quem realmente teve uma infancia em uma comunidade carente, é negro e pobre, e tomou porrada da policia no onibus indo se divertir na praia. E nunca roubou na vida. Nem nunca pensou nisso.”

      WTF? Você conhece um mínimo da realidade e seus dados? 95% dos pobres nunca cometeram crime. As pessoas honestas não rpecisam escrever textos pra explicar algo tão natural como ser honesto. Ao contrário de você, que é canalha e precisa arrumar desculpa pra tentar parecer ser justo ao arrumar justificativa para roubo.

  5. Parabéns Alexandre Karamazov, excelente texto.
    O texto é fictício, mas condiz exatamente com o que lemos todos os dias nos meios de comunicação. Uma propagação constante da ideologia vermelha com seu vitimismo e inversão de valores.

  6. Sou bisneta de uma escrava!!!
    É uma escrava, nascida no ano do ventre livre! D. MANUELLA!!!!
    Sou com orgulho neta e filha de negros e com pai e avós italianos e mesmo aparentando branca, me considero como todos os brasileiros, interacial!
    Minha avó paupérrima criou 8 filhos sem marido num bairro da zona norte de SP em plenos anos 50 e 60 , com a ajuda da mãe -ex-escrava analfabeta!
    Todos os filhos se tornaram trabalhadores honestos mesmo sendo pobres e vivendo em uma comunidade perigosa!
    Meus primos, netos e bisnetos dessa escrava – TODOS nós trabalhamos desde os 12 ou 14 anos para pagar nossos estudos!
    Todos nós fomos criados no mesmo bairro da minha avó….
    Todos nós estudamos em escolas públicas a vida toda! E todos trabalhávamos o dia todo e estudávamos à noite!
    Na minha geração – todos nós, conseguimos um diploma universitário!
    Passei com orgulho no 3 lugar da Classificação Geral da UEM em 1995!
    Sem escola particular e sem cursinho e ainda trabalhando 40 horas diárias como secretária de uma escola estadual na cidade de Astorga/PR.
    Trabalhava 40 horas em uma cidade, pegava um onibus para ir para Maringá para estudar!
    Isso sem dinheiro para excessos, sem muitas vezes ter o que comer e quem me ajudasse no fim do mês…coisa que milhoes de brasileiros honestos fazem todos os dias!
    Todos nós, “pobres” netos da minha bisavó ex – escrava aprendemos com ela e com a minha avó doceira, que devíamos estudar e trabalhar – e que nascer negro e pobre nunca poderia ser desculpas para ser bandido!
    Ah…qual a diferença entra a minha história e entre a de milhões de brasileiros que vivem em comunidades carentes? Nenhuma!
    Só a que a minha bisavó, minha avó e meus pais/tios nunca se contentaram em aceitar menos da vida…em aceitar viver de caridade governamental porque sempre nos ensinaram a sermos independentes! nunca aceitaram se envolver com crime!
    Qual a diferença da minha bisavó, ex escrava??? Ela nos ensinou que sucesso nunca vem antes de trabalho e esforço!!!
    E que o crime pode até compensar a curto prazo, mas sucesso não vem desse caminho…
    Hoje me chamam de coxinha, de burguesa e tal…mas como a grande maioria dos brasileiros tenho ORGULHO de ter saido de uma comunidade pobre, de ter estudado muito e de ter atingido meus objetivos na vida.
    Se trabalho, dedicação e esforço mesmo contra a adversidade é ser coxinha, tenho orgulho de sê-lo!

    • A questão não é ser coxinha ou não, e sim a capacidade de se colocar no lugar do outro. É ótimo o fato de tu ter tido uma família que te ensinou os valores da honestidade e o valor do trabalho, mas infelizmente boa parte da população não teve essa mesma sorte, foram criados no meio da violência e cresceram sem perspectiva nenhuma de progresso, o fato de existirem pessoas extremamente corruptas no poder que se aproveitam da situação não exclui o fato de que bandidos são fruto da desigualdade social, logo, vítimas do sistema também. O fato é que as pessoas se concentram em condenar os peixes pequenos porque são o que afetam diretamente o bem estar delas, o que as distrai do foco principal: corruptos no poder. Aliás é com esse mesmo discurso de “acabar com a bandidagem e violência” trazendo soluções milagrosas como a redução da maioridade penal, que muitos peixes grandes corruptos perpetuam seus lugares no poder as custas dos impostos de trabalhadores honestos. É preciso analisar os dois lados da moeda sempre.

      • Amanda, minha cara…você disse tudo! Mas não percebeu…
        “bandidos são fruto da desigualdade social”…então devemos perdoar os bandidos, correto? E por que não todos? Concordo que a maioria da população não teve acesso à educação, por isso mesmo a lei deve ser aplicada. A lei também educa! É por isso que um bebê de 2 anos, que não conhece moral ou ética não bate…porque sabe que a mamãe vai brigar, porque sabe que haverá consequências. Um bebê não sabe ler, não compreende perfeitamente o que explicamos e ele aprende a não bater, porque sabe que a consequência virá….porque o instinto é mais rápido do que o raciocínio, apesar de primitivo. Se houver punição, certamente os “coitados” saberão o que pode ou não pode ser feito. Quanto aos corruptos no poder? Não se preocupe, eles nem estariam lá, se o “instinto” dos desfavorecidos estivesse aguçado…eles se identificarão mais com quem faz o que deve ser feito, quando essa for a regra, e não a exceção.

    • Parabéns por ser exceção à regra. O problema do seu relato é que a pessoa lê e já vomita: meritocracia. O pessoal não entende que não dá para comparar alguém que tem que ir contra tudo e contra todos àquele que só vai com a maré e tem que fazer o mínimo de esforço.
      Queria ver pegar esses filhos de classe média ou alta e jogar numa realidade como a sua ou daquele pedreiro que pedalava não sei quantos quilômetros por dia para cursar uma faculdade (exemplos) e ver o quanto eles conseguiriam conquistar.

    • Excelente relato. Eu também tive infância difícil, mas uma mãe que me ensinou a não me apropriar do que não me pertence, e repasso aos meus filhos o que me foi ensinado. Se ser coxinha é conseguir o que se quer com o próprio esforço, sem roubar, sem passar ninguém para trás e com honestidade, eu também sou. Inveja é um sentimento muito baixo….quem criou um termo desses para designar que conseguiu algo de bom da vida, deveria se envergonhar.

  7. Curioso o texto ser escrito por uma pessoa branca, que escreve em 4 lugares diferentes, inclusive no diário da corte oficial.
    Falar sobre a realidade de outro é algo que o autor condena no texto e acaba por fazer, contradições…
    Contradição em dizer que o Glerickson analisa todo o contexto social e político do país e por final acaba por escolher a vida do crime e no mesmo texto dizer que isso não é um problema social.
    O mesmo autor que trás incoerência em outros textos e coloca um sobrenome “Karamazov” mostrando o quanto valoriza ser brasileiro.
    PS. Soares soa melhor.

    • Caro,
      não entendi o problema dos textos serem veiculados em 4 lugares. O Diário da Corte oficial você deve estar confundindo com o ‘Diário Oficial da União’, seria isso? Pois o Diário da Corte é um site que ironiza o caos brasileiro.

      Todo e qualquer escritor que tenha um pingo de coragem fala sobre a realidade do outro, senão todos escreveriam somente sobre suas vidas, o que seria absolutamente monótono e repetitivo, não concorda?

      A ‘contradição’ final do texto, se você tivesse lido com mais atenção, é uma crítica minha ao absurdo em que nos encontramos, pois na vida real o personagem jamais cederia aos ‘encantos’ do crime. Ele está, no final do texto, puto com o cenário todo, é basicamente isso.

      Sobre a sua dúvida ao meu ‘valor em ser brasileiro’, sugiro que você crie seu site, escreva horas, dias, semanas e meses sobre o Brasil, sem ganhar um centavo com isso, tentando apenas dar um ponto de vista sobre o nosso país a quem interessar possa, e aí critique o meu ‘valor ao Brasil’.

      Karamazov, recomendo-lhe a leitura, é uma homenagem ao livro Irmãos Karamazov, de Dostoiévski — branco, russo e que escreveu sobre todos os tipos de pessoas e personagens — escritor universal.

      O seu racismo, ou tentativa de minimizar uma suposta opinião sobre o texto, baseado na minha suposta ‘cor’, não me comove. Antes de ser brasileiro, branco, amarelo, preto ou azul, sou um ser humano como qualquer outro. Ossos, carne e sangue e, um pouco somente, de cérebro.

      Recomendo-lhe o livro ‘Vida na Sarjeta’, onde o autor trabalha com as classes mais pobres de Londres, todos brancos, ou seja, vai lhe ampliar seus estudos, se forem movidos por genuína vontade de aprender.

      Concluo: falar sobre a realidade do outro não é problema, o problema – dos políticos populistas e similares — é ganhar voto e dinheiro com este drama eterno dos mais pobres, independentemente de cidade, cor da pele, e outros motivos menores.

      Obrigado pela audiência,
      Abs.,

      • Parabéns pela resposta e pelo texto. Descreve a realidade. O que falta ao Brasil é educação, em todas as classes e cores, como o exemplo do cidadão acima que, em claro preconceito e, na desesperada tentativa de lhe rebaixar, utiliza até o sobrenome adotado como uma suposta inexistencia de nacionalidade ou patriotismo. Ridículo. Foi bem respondido, embora críticas nessa toada não merecem sequer resposta. Abraços.

      • Seu texto é fraco e sua argumentação é totalmente incoerente. A culpa não é da sociedade, mas é do negro, pobre, da Dilma, dos companheiros dela e do Marcelo Freixo. Ou seja, a culpa é de todo mundo que você evidentemente não gosta, mas cita como estando contaminados de uma ideologia que só é ruim porque não é a sua.
        Leia a apropriação que fiz da sua história e me diga o que achou.

        https://medium.com/@amanda_miranda/a-saga-de-um-menino-negro-pobre-e-oprimido-pela-sociedade-631b9ee4724d

        • Muito boa a adaptação, Amanda. Só achei que faltou ainda citar as péssima condições de ensino; as condições precárias de saúde; muitas vezes a negligência dos pais; e por aí vai. Acredito que deixaria seu texto mais rico. De qualquer forma, muito bom.

          Engana-se aquele que pensa que esse texto do Alexandre fez uma análise justa e profunda do nosso problema de segurança e desigualdade.

          Entretanto, dou crédito a parte que fala que há um interesse político nesse caos e acrescento: não só político como econômico.

          • o que desespera eh que nesse mar de inconsciencia ver alguem falando algo coerente como voce eh como encontrar um oasis.. nao deveria ser assim, ne?
            obrigado Cleber

          • o que agonia mesmo eh que nesse mar de inconsciencia ver alguem falando algo coerente como voce eh como encontrar um oasis no meio de um deserto.. nao deveria ser assim, ne?
            obrigado Cleber

        • Realmente o texo eh fraquissimo e incorre em equivocos basicos.. Amanda muito obrigado pela paciencia de mostrar muitas camadas a mais de realidade e de coerencia pro tendencioso Karamazov..

        • Realmente o texo eh fraquissimo e incorre em equivocos basicos.. Amanda muito obrigado pela paciencia de mostrar muitas camadas a mais de realidade e de coerencia pro tendencioso autor..

        • Mas em que mundo você vive? Justificando a ação de criminosos mirins? Usando o ctrl+c e ctrl+v para fazer uma argumentação?Como coisa que as escolhas pessoais, desde que você seja pobre e negro, podem ser justificada por sua atual situação? (Seu argumento sobre Lulinha).Como assim, toda vítima de Bullying tem ”direito” de se tornar bandido? Então esse argumento é válido para um estuprador também? Você desvaloriza o estudo e no final diz que o Glerickson vai continuar estudando e buscando uma vida melhor? O texto do Karamazov é fraco e incoerente? E o seu? Você se encaixa direitinho naquilo que que você mesmo condena! Você não conhece a realidade. Já subiu o ”morro” como você diz? Eu tenho certeza que não. Dentro do teu apartamento com ar condicionado, fica fácil apontar o dedo na cara dos outros. Já ouviu falar em síndrome de Estocolmo? Por favor procure psicólogo.

          • Pela graça de todos os santos não vivo no mesmo mundo que você. E se eu preciso de psicólogo, pense em se tratar também. Até porque, você sequer argumenta, só ofende. Seus argumentos são tão rasos quanto o do texto. Estude história. Saia dos blogs e vá ler um livro. Acho que não vai se arrepender.

          • Amanda, só me da uma direção: quais os livros devo ler para entender que é justo alguém levar o telefone que trabalhei duro das 8:00 as 18:00 para pagar em 10 prestações e ainda me dar uma porrada se eu não quiser entregar?

          • Meu amigo, se você acha que essa discussão deve se basear num roubo de celular, então acho que livro nenhum te ajudaria. Mas podes tentar ler a reportagem sobre o menino de 11 anos que foi morto pela polícia no Morro do Caju ontem. Talvez te cause alguma empatia.

          • O celular foi só um exemplo. Já trabalhei dois anos para doar um carro para os carentes. A minha duvida é o que da o direito a qualquer um de se apropriar de algo que não lhe pertence mediante ameaça ou violência? Se eles estão sendo oprimidos pela situação do pais, eu também estou.Trabalho o mês inteiro para pagar minhas contas e o dinheiro não da, muito por causa dos partidos de esquerda (não vou citar nenhum simbolo vermelho) que faliram o brazil. Se acham que estão sendo prejudicados, porque não vão expropriar quem está roubando a todos nós, principalmente lá em Brasília, mas também na prefeitura do Rio, de São Paulo, de Fortaleza, de Campinas (praticamente todas, então vou parar por aqui)? Ai até nós que trabalhamos podemos nos unir a eles. Mas ele querem expropriar de quem trabalha de sol a sol pra comer e pagar os luxos dos políticos. Eu preciso pagar um exame pra minha mãe e não tenho dinheiro, O governo embolsou a grana da saúde, então o exame demora 6 meses para ser marcado. Mas não vou sair de arma em punho pegando velhinhos na saída do banco pra tirar o dinheiro deles pra pagar… Vou trabalhar, emprestar, vender algo e me virar para pagar.

          • Mais uma pergunta? Já se esqueceu do garoto kauã Araújo dos Santos, de 14 anos, atropelado por criminosos em fuga na Zona Leste da Capital Paulista? Aconteceu faz pouco tempo, você deve ter ouvido falar, mas acho que você não leu a reportagem sobre ele, leia, talvez te cause alguma empatia.

          • Quem aqui falou que é justo ser roubado? Quem aqui está justificando o roubo dos bandidos? Santa paciência.

            A criminalidade e a pobreza andam de mão dadas (explicando para os analfabetos funcionais: não significa que todo pobre é criminoso e nem que quem não é pobre não é criminoso). É tudo uma questão de estatística. Basta olhar o mapa da violência (aposto que nem sabem o que é isso). Basta olhar a cor e a renda da enorme população carcerária que temos.

            Eu falaria para vocês se aprofundarem no assunto mas é pedir demais. Continuem com essa mentalidade rasa aí, tão de parabéns.

            Outra pessoa ali fala de síndrome de Estocolmo. É impressionante como o brasileiro tem a capacidade de ultrapassar todas as barreiras da imbecilidade quando o assunto é de cunho social ou político.

            E não, não precisamos sair do quarto para ler dados e saber que: falta vaga na escola para o pobre; as instituições de ensino estão, boa parte, caindo aos pedaços; que há uma forte influência do tráfico ilícito nessas comunidades; que o estudo é desmerecido; acesso dificultoso à saúde; falta alimentos (uma coisa que vem sendo sanada nestes últimos anos); entre outras tantas.
            Não preciso abrir a porta do meu quarto para saber disso, preciso apenas abrir minha mente.

          • Está explicado! Entendi perfeitamente. É isso aí, fique no quarto bem escondidinho, pois o traficante que vende a maconha que você fuma, pode estar fud… com a vida de alguém hoje. Velho, para de bancar o experto e se liga, quem entra pro crime é vagabundo e fez a escolha dele, você esquece que o seu argumento justifica sim; e crimes muito piores do que o roubo de um celular. Você vai entender. Um dia você vai, talvez essa balela de cor e situação financeira te livre da ”vitima da sociedade”.

          • Só citei sobre a síndrome de Estocolmo, porque acredito que você e (Amanda), já devem ter sido vítimas ou como vocês dizem: Opressores de ”vítimas da sociedade”. Caso contrário, vocês não tem propriedade para falar sobre este assunto, pois, me nego acreditar que haja pessoas tão hipócritas nesse mundo.

          • Sou hipócrita por mostrar que esse problema não deve ser lidado com um pensamento raso como o seu? Em nenhum momento justifiquei a ação de bandidos ou os inocentei de culpa (pedir interpretação é muito né?). Fato é que se os governantes não começarem a tratar as mazelas da sociedade com o comprometimento que ela merece, nunca melhoraremos. E não, mais cadeia não é a solução; redução da maioridade também não; são apenas medidas paliativas sem nenhuma visão de futuro de governantes inescrupulosos com a finalidade de enganar trouxa que nem vc.
            A sua vontade de continuar na ignorância é muito mais forte que minha vontade de passar conhecimento. Passe bem e por favor, não passe essa sua mentalidade para os seus filhos. Deixe eles serem pessoas melhores.

          • E quem disse que eu argumentei alguma coisa!? Pelo contrário, fiz algumas perguntas simplórias, até porque os seus argumentos são de uma minininha de 15 aninhos, apaixonada pelo aviaõzinho do tráfico . E se eu ofendo? Você faz muito pior, você não respeita as vítimas de ”pobrezinhos” que você defende. E mais: se contradiz-se o tempo todo no texto que você escreveu, mostrou total falta de conhecimento da realidade brasileira e, se esqueceu que é você que está do lado ”errado”, o lado ”errado” que você critica. E mais uma vez, pesquise por síndrome de Estocolmo.

          • Que bom que você não argumentou. Para fazer isso é preciso ter algum vínculo com a realidade, alguma experiência especifica, alguma leitura e embasamento que te permitam refletir ao invés de engolir e repetir. Desejo que você estude mais. Está precisando!

          • Eu não sou de me gabar por ter estudado, mas nesse caso é necessário. Essa “menininha de 15 anos” é jornalista, mestre e faz doutorado. Ela não “contradiz-se” (revise seu português). Ela apenas discordou de você. Que bom. Se pensássemos igual, eu teria vergonha de mim. Abraços de Estocolmo (é sério que você acha que isso faz algum sentido?).

          • Meu querido, eu sei o que é síndrome de Estocolmo. Mas não faz sentido algum para justificar meu pensamento. Não sou vitima de agressor algum. Sou branca, classe media, tive acesso à educação nas melhores escolas. Seria vítima de quem? De um pobre que é induzido ao consumo, que rouba porque não tem opção alguma ou perspectiva de sobrevivência? Não sou vítima, sou parte do sistema de opressão. E tenho vergonha disso.

          • Desculpe, mas faz todo o sentido. Você vai na praia nesses dias que esta cheio, principalmente depois do ocorrido? Você sai a noite tranquila pra ir a um cinema, restaurante ou pizzaria? Você vai a um caixa eletrônico tirar dinheiro para comprar um saquinho de pipoca ou um cachorro quente pro seu filho na praça a noitinha? Você segue tranquila o seu GPS quando não sabe direito onde é o lugar onde você tem que ir? Se a resposta foi não a alguma dessas perguntas, você esta sitiada pela pobre vitima do sistema. E, como já te disse, que esta oprimindo o povo brasileiro não é o povo. Quem trabalha paga quase metade do que ganha para sustentar a saúde, educação e segurança que todos deviam ter. E sempre tem opção. Trabalho desde os 14 anos. Saia da escola, atravessava a rua e ia empacotar num supermercado. Antes disso, juntava latas, vendia esterco, plantava uma horta no quintal de casa e vendia as verduras para as vizinhas. Não que eu precisasse, pois nunca passei fome, porque meu pai e minha mãe sempre trabalharam pra cuidar da família, mas porque queria ter as minhas coisas sem depender dos outros…

          • Mas é justamente isso que alguém que sofre de tal síndrome faz, justifica a ação do seu algoz e passa a defendê-lo e/ou simpatizar com ele. O pobre é induzido ao consumo? e quem não é? Isso justifica a opção dele de roubar e matar? Não tem opção e nem perspectiva de sobrevivência? É serio mesmo? Faça um favor a sociedade pobre e honesta que também é vitima desses marginais: Se desfaça do conforto que tem, e vá, lá, pessoalmente, ajudar estas pessoas que você diz serem oprimidas. Mas eu duvido.

          • Amandinha, meu bem! Se tem
            vergonha de fazer parte do sistema opressor, vende tuuuudo que vc possui, fofa!
            Inclusive as tuas calcinhas, e doa tooooda a grana para os bandidinhos ‘vítimas
            da sociedade consumista’…. Vc é muito engraçada hahahahahahaha veio aqui
            pra contar vantagens hahahahahaha mostrar pra todo mundo como é afortunada
            hahahahahahahah Eu sei que tá na moda ser patricinha comuna, mas pega leve, vai…
            não orna com vc.

          • Português revisado, obrigada! Diferente de você, não uso o corretor de textos. Quem aqui está pedindo o seu curriculum? isso só prova o que eu disse sobre você: tem a mentalidade de uma adolescente mimada, que vive num apartamento de luxo e não conhece o bicho papão que mora do lado de fora. Faça uma visita ao Rio, mais precisamente nos lugares onde há maior incidência de crimes praticados pelos ”pobrezinhos”, vítimas da sua sociedade.Talvez te ajude com a tese de doutorado.

  8. mentira! num é texto ficticio nada! hahahaha existem milhares de gleicomalgumacoisa por ai espalhados no mundo! amei te ler! 🙂

  9. É um texto no mínimo desonesto. Era negro e pobre e tem licença para matar? onde já se viu uma coisa dessas?!?!? As principais vítimas de homicídios no Brasil são jovens homens e negros, de acordo com o Mapa da Violência 2014, sendo que grande parte dessas mortes são pelas mão da polícia.
    http://pragmatismopolitico.jusbrasil.com.br/noticias/125585153/numero-de-negros-assassinados-aumenta-e-de-brancos-diminui-no-brasil

    Tirar carteira de trabalho não quer dizer que vc esta com a vida ganha, pelo contrario,

    99% da população pobre sofre nas mãos de meninos como lulinha?!?!?!
    de onde vem um dado como esse?!?!?!?
    http://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/07/bjovens-e-negrosb-sao-maiores-vitimas-de-homicidio-no-brasil.html

    E dizer que não existe um apartheid social, onde ser preto e pobre já é motivo para ser preso?
    http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-06/negros-foram-presos-15-vezes-mais-que-brancos-em-2012-embargo-4a-feira

    Esqueceu de contar a história do Rigoberto, rapaz fartamente amparado e financiado pela família, que escreve textos na internet criticando os Direitos Humanos, fala de racismo inverso e se posiciona contrário ao Bolsa-Família e demais programas sociais — a seu ver, “não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar” (esqueceram de ensinar Rigoberto a pescar outro argumento que não um clichê sem fundamento nenhum)

    Até a próxima amiguinxs!!!!
    😉

  10. Já morei no moro do pira e chumbada em SG, muitos conhecem por serem lugares totalmente dominados, já conheci pessoas inteligentes desistindo de estudar por que ajudar o crime era mais luxuoso, eles aproveitavam que eram de menor para praticar seus próprios furtos, pois ajudavam o trafico e a policia não podia vir atrás deles dentro da “comunidade”…. é a realidade no Brasil! Aceita que doí menos.

  11. Dificil branquinho zona sul saber como pensa o Glerickson, não falta vontade, mas sobra ressentimento contra quem realmente deu aos pobres o que de comer

  12. O jeito é prender esses favelados que só sabem roubar as pessoas de bem que só querem descansar no fim da semana na praia de sua cidade. Crítica a situação desse país.

  13. Posso colocar um adendo aqui também?
    Há de se levar em consideração o fator “experiência” de cada pessoa.
    Dessa forma, é natural que uma pessoa que nunca sofreu uma abordagem policial rude não entenda muito bem o que é isso, da mesma forma que é natural do ser humano maximizar uma situação traumatizante, de forma que situações estressantes representem globalmente o todo.
    Há de se levar em conta o contexto e lembrar-se que uma pessoa pode viver em um lugar onde a violência seja mais frequente, ou em um lugar onde o racismo seja mais frequente, ou em um lugar onde as diferenças são mais aparentes, ou a pessoa pode realmente viver em um lugar bom, onde nada disso ocorra com muita frequência, ou então até ocorre, mas a pessoa simplesmente não se envolve, de forma que não entende por experiência própria.
    Eu já sofri uma abordagem policial tendo uma arma apontada para minha cabeça, mas foi uma única vez. Isso implica que eu não entendo por experiência própria o que é ser abordado todo dia e me faz pensar se quem é abordado todo dia se comporta de uma forma que leve a isso, ou se mora em lugares ruins, ou se é bandido mesmo, mas o fato é que as três hipóteses podem ser reais, independentes umas das outras.
    Sugiro que antes de qualquer um discutir na internet, que é um meio tão propício para se levantar os ânimos, leve-se em consideração que a pessoa com quem se conversa é um ser humano real com uma história tão rica quanto a sua, que é uma pessoa que teve suas próprias experiências assim como você, tem seus próprios traumas e medos assim como você e tem seus próprios sonhos assim como você.
    Logicamente, existem pessoas que praticam atos criminosos e concordo que tais pessoas devem ser punidas e não duvido que realmente existam pessoas que tomem vantajem do próprio racismo, violência, etc em vantagem própria.
    O que eu quero dizer é: Pergunte-se a si mesmo: esta pessoa com quem estou falando passou pelas mesmas experiências que eu passei?
    Vale até perguntar para a pessoa, antes de emitir qualquer opinião: “Qual é a sua experiência, falando com total honestidade, sobre o assunto em questão?”

  14. Nunca li algo tão lamentável!!! Só revela a pobreza da escrita e do raciocínio simplista e preconceituoso de seu autor. Mais lamentável ainda é ver a quantidade de pessoas que o elogiam, além de concordarem com todos os seus termos. Enfim, viva à realidade pseudodemocrática, que ao menos nos revela o grau de alienação que a sociedade se encontra.

  15. Péssimo texto, branco e de classe média já era esperado ler isso. Quando se fala de negro, existe uma dívida de 500 anos pelo simples fato da escravidão, ou os escravos também faziam o “vitimismo”? De resto, quanta estupidez.

    • “Existe uma dívida de 500 anos pelo simples fato da escravidão”.

      Ninguém vivo hoje foi dono de escravos no período em que a escravidão era legal. Ninguém vivo hoje foi escravizado de forma legal.
      (E digo “de forma legal” porque o governo federal do PT é extremamente conivente com a situação de escravidão em áreas rurais, mas isso é outra história.)

      De quem se cobra essa dívida? Eu, por acaso, sou negro. Tenho a pele escura. Cresci em uma família de classe média, morei em um apartamento grande em um bairro nobre, estudei em escola particular, minha família tinha dois carros. Mas sou negro. Também nunca sofri nada com isso. Das poucas vezes que fui parado pela polícia, me trataram com total respeito e em momento algum me senti intimidado.
      Tive antepassados brancos? Sim. Algum deles teve escravos? Provavelmente. Alguns outros antepassados meus foram escravos? Sim. Mas como minha pele é escura, caio nessa categoria de gente que você chama de “negros”, portanto sou vítima da escravidão. Enquanto alguém cuja família nunca tenha tido escravos é culpado pela escravidão simplesmente por ter a pele clara.

      Porém, voltando ao assunto da dívida pela escravidão, eu vejo na sua foto um branco. Se você é esse mesmo, acho que deveria começar a pagar essa dívida. Ou você é só mais um hipócrita que não segue o que fala?
      Se estiver disposto a pagar a dívida histórica, responda aqui e posso emitir um boleto bancário para você.

    • Meus antepassados vieram da Itália depois, para trabalhar no lugar dos escravos. Tb devo? Porque não vão cobrar a dívida dos irmãos da África que os vendiam? E não é preconceito, pois tenho parente negao e até anemia falciforme…

  16. No texto temos o exemplo de um jovem negro, pobre e honesto e de um jovem negro, pobre ladrão e desonesto. Acho que alguns se identificaram mais com a segunda opção.

  17. temos uma situação simples de assaltos em série, vulgarmente chamado de “arrastões”. O que interessa se o bandido é pobre, preto, rico ou loiro ? O que interessa se a vítima é rica pobre preta ou branca ? São roubos com requinte de violência que devem ser combatidos ….Outra coisa é, o “justiçamento” é errado mas defender a vitima de um assalto é dever moral. As pessoas têm que sim, se unirem e se defenderem. São 50 menores na mão roubando 5 mil pessoas. Numa matemática simples vemos que se essas 5 mil pessoas se unirem, a coisa vai ficar ruim pra esses 50. Toda pessoa do povo pode prender quem esteja cometendo um crime, mas sem violência.

    • Às vezes GUILHERME VICTOR, não é possível conter elementos violentos sem uso da violência. Já assisti uma reintegração de posse de uma propriedade rural, por ordem judicial. Os invasores logo começaram a agredir a polícia militar, com pedras e paus e alguns portando facões e foices. Os policiais, para se defenderem, foram obrigados ao uso de balas de borracha, gás lacrimogênio e cacetetes. Foram então muito criticados, pelos membros dos direitos humanos e pela imprensa. E isto acontece diariamente neste país, sendo que a maioria do povo, mal informada, acredita no que é veiculado na mídia!

  18. Se serve de consolo aos que se sentem perseguidos por conta da cor da pele, vai aqui o meu relato, meu filho branquelo (hoje, um homem de quase 28 anos), quando bem mais jovem, voltando da casa de um amigo, há duas quadras de casa,por volta de 23hs, resolveu correr, quando bem próximo do portão de casa, a polícia que estava em uma viatura bem lá no início da rua, avistaram-no e partiram pra cima, ao vê-lo correndo rua a fora, na abordagem, mandaram que se virasse para o muro, mãos pra cima…aquilo tudo que é de praxe, ele muito assustado obedeceu as ordens, nas interrogações policiais, foi-lhe perguntado sobre as drogas, se ele estava portando drogas, porque viram ele enfiando a mão no bolso e como tinha um terreno baldio na esquina, perguntaram-lhe em qual ponto do terreno ele havia jogado a droga? Ele respondeu que não tinha droga, que ele havia pego a chave de casa no bolso da bermuda, que morava na casa ali ao lado. Os policiais então disseram por que ele havia corrido quando avistou a polícia? Ele então justificou que nem tinha visto, corria por medo de assalto, de bandidos, devido a hora avançada. Ao final da abordagem eles disseram a ele:- vai lá então, abra o portão, e ficaram aguardando. Meu filho entrou, ao passar pelo portão o bateu com toda a força, em repúdio a abordagem, num misto de raiva, pavor, até mesmo revolta, própria da sua juventude, acordei assustada, então ele chegou e me disse sobre o ocorrido. Em momento nenhum repreendi a abordagem policial que ele disse ter sofrido, reclamou que o confundiram com bandido, disseram que estava correndo ao ver os policiais por ter cometido alguma transgressão ou que portava drogas… Achei super normal e certo, de fato que meu filho estava de forma suspeita rua a fora, e foi essa mesma a leitura dos policiais.
    Quisera todos nós brasileiros pudéssemos dormir em paz na certeza que teríamos quem cuidasse de nossos entornos. Não sou inocente em acreditar que só existem policiais anjos da guarda, mas em todas repartições tem bons e maus profissionais.
    Fosse eu citar bandidos em número imensurável, citaria como exemplo o governo brasileiro, que apresenta um quadro onde poucos se salvam, o Brasil está como está, por culpa do desgoverno que temos, uma incompetência doentia, um bando de mal exemplo, vergonhoso, mas eles não conhecem estas palavras perdidas no passado: vergonha, honra, honestidade, hombridade… estão mergulhados na lama da podridão humana, é um desrespeito, porque nós é que pagamos contas altíssimas pelos desmandos e equívocos governamentais.. Meu filho, hoje um adulto, reconhece o serviço policial e concorda que fizeram o certo .

  19. Li alguns comentários e por incrível que pareça, maioria esmagadora, ninguém se referiu em resolver problema.
    Em todos os povos desenvolvidos do mundo a educação em primeiro lugar. Não resolveria tudo mas tenho certeza que 80%.
    Fica a dica.

  20. Os arrastões são ideológicos, mas seu texto não é, né? Que tal levantar de trás do computador e ir até o morro ao invés de criar um conto ingênuo que se “inspira” em uma realidade tão complexa? Os jornais e o deputado que você citou estão todos os dias lá, cercados por pessoas reais e não por dois personagens que você criou.

  21. Preciso dizer que é a primeira vez que vejo esse ponto de vista, e olha que vejo a “defesa” de pessoas que cometem crimes e são vitimizadas todos os dias, em vários sites e blogs internet afora.

    Eu sempre estranhei esse fato. “Ser pobre é razão para assaltar?” eu sempre pensei. Não refutava, com certeza tentariam mudar minha opinião a todo custo. De qualquer forma, exemplos como esse terminarão sendo colocados de lado, em prol de continuar com a vitimização. Minha parte tentarei fazer para compartilhar o texto.

    Terminando: Acabas de ganhar mais um leitor.

  22. Se este menino do texto fosse real, eu diria:Resista Glerickson! Continue estudando,sendo obediente aos seus pais,continue respeitando também seus semelhantes,não se deixe seduzir pelo dinheiro fácil e não corrompa seu caráter com exemplos de pessoas que um dia também tiveram a opção de serem pessoas de bem!
    Seu texto é muito bem escrito,mas não!não reflete a minha opinião.

  23. Ficção escrita com maestria. No entanto, como criticado inúmeras vezes no texto, me parece que trata-se, apenas, de mais uma opinião de alguém – talvez mais um cidadão dessa ‘sociedade doente’ – que não vive a realidade das favelas do país. E isso me inclui também.

  24. O maior roubo é um homem ser privado do lazer, do transporte
    público, de uma moradia decente, do saneamento básico, da saúde, de oportunidades de educação e emprego digno. Privado, portanto, dos seus direitos humanos.
    E este homem existe. E está inserido em uma cultura de
    consumo que coroa a ostentação como símbolo de sucesso na vida.
    Portanto, ser “roubado” na praia é só uma consequência. Abra
    os olhos e veja esta verdade histórica.

    “Ah, mas também existe um menino, negro, pobre, sem estudo
    que tem ética. Então podemos espancar o ladrão, menino, negro, pobre, sem estudo, sem acesso aos bons exemplos e contaminado pelo conceito (vigente e supremo) de que OSTENTAR é ter sucesso.”

    E os tantos diplomados brancos bem-sucedidos que não pedem a
    oportunidade de roubar (lava-jato, propinodutos, etc.) com o mesmo objetivo:
    OSTENTAR?
    Precisamos de justiça social. E não de justiça com as próprias mãos.
    Precisamos fortalecer os valores de solidariedade.Fortalecer a ética. Enfraquecer a crença de que a ostentação e o dinheiro tem mais valor do que a própria vida.

  25. A respeito da ida a praia e do direito de ir e vir. Entendo que o direito constitucional de ir e vir deve ser respeitado, e que prisão se dá em flagrante delito. Então como a Fetranspor pode ajudar ao cidadão de bem a andar seguro nos ônibus? Gostaria de ver respondidas aqui algumas perguntas:
    1- As imagens das câmeras dos ônibus, vão para uma central de controle?

    2- Quem monitora as imagens? Fetranspor? Secretaria de Segurança?

    3- Existe algum software de reconhecimento facial, rodando nesse sistema?

    4- Senão existe, já foi pensada sua implantação?

    5- As imagens de distúrbios nos ônibus, são repassadas a Secretaria de Segurança?

    6- A Secretaria de Segurança, utiliza um software de reconhecimento facial?

    7- Se utiliza, e se o sistema dos ônibus for interligado ao da Secretaria de Segurança, o delinquente depois de atuar, e ser identificado virtualmente pela Secretaria de Segurança, não seria automaticamente identificado como suspeito de crime, ao embarcar novamente em outro ônibus?

    8- Se isso não acontece hoje em dia, está sendo projetado para acontecer no futuro?

    9- Todas as câmeras de vigilância de ruas, estão interligadas a algum sistema de reconhecimento facial? Sei que estou perguntando sobre algo que foi previsto por George Orwell em seu livro 1984, onde previa que o Big Brother vigiaria a todos. É ruim? É! Mas pergunte a quem já ficou refém em um ônibus com vários indivíduos sem o mínimo de respeito e consideração ao próximo, se não preferiria que a polícia desse fim a baderna aos roubos e outras violências?

  26. Esta é a melhor coisa que eu já li desde “1984”. Se trabalhar um pouco mais pode virar um livro e eu compraria com certeza.

  27. Cara, nunca vi tanta gente falando tanta besteira atrás do seu computador com a bunda sentada aí. Vocês podem falar a merda que for aí. Podem se juntar e matar 50 favelados batedores de carteira que no proximo ano vão vir mais 50 “neguinho” ( é 50 neguinho, num é assim que os cariocas falam?). Mais 50 neguinho vão vir de novo. Quero ver quem vai impedir de gente feia, preta e pobre de ir pra praia. O problema não é de polícia – é sobre a escola pública do seu bairro que você num sabe nem se está lá ainda… E a falta de empatia aqui é enorme. Tem gente que teve educação, mãe, pai e acha que só por conta disso todos devem se comportar como ele: um poço de integridade atrás do seu computadorzinho de merda. Sem falar na imbecilidade dos “justiceiros” que querem se trocar com os “pivetes” e fazer o trabalho da polícia com todo seu risco: Seu peito não é de aço não, é de wheyprotein, viu. Vejo o pessoal tratando o assunto de uma só perspectiva: a do seu doce lar. A parada é mais em baixo, rapaz. A raiz desse problema não está tão superficial como estão tratando: de maneira imediatista, como se esse problema tivesse surgido hoje. Esse problema aí existe desde antes da maioria dos que comentaram aqui pensasse em nascer um dia nesse mundo: sejam mais humildes! Ou se não quiserem ser humildes pelo menos estudem mais. Quem sabe vocês conseguem ser arrogantes.

  28. Alexandre / João, o acontecido nas praias cariocas, não foi o primeiro, não será nem o último. O modo hipócrita do brasileiro, de mostrar, na cara dura, que levar vantagem sobre tudo e todos é a moda da moda e se não o fizer, te elegem legitimo mané. A imprensa, é a ressurreição da inquisição. Pessoas são queimadas vivas, e suas vidas destruídas, sugadas, acabadas, até a imprensa não conseguir vender mais uma só palavra. De certa forma, te considere um inquisitor, pelos 4 www. a que atualmente tu escreve. Olhando a cor da minha camisa, qual o primeiro fato que vem a lembrança da imprensa, digo, inquisição, e dos brasileiros? Pois sim! Aranha, Patrícia e toda a torcida Gremista é racista. Assim como, te refere ao caso do Rio de Janeiro, de forma branda, já a começar pelo título ” A saga de um menino negro, pobre e oprimido pela sociedade ” Olha que coisa mais absurda e linda essa frase! Chega a ser revoltante o quanto ameniza os erros desses ladrões, independente se são negros, menores, cariocas ou malandros. E depois, termina com uma tremenda certeza que já no próximo fim de semana, mais pessoas irão a praia por puro prazer do perigo. Não sou advogado, nem parente, nem conheço a Patrícia, aquela garota que ficou famosa da noite pro dia, porque chamou Aranha de macaco. A imprensa carioca, paulista, mineira, brasileira, todas, Queimaram, terminaram com a vida dela e decretaram que a cor da minha camisa, é racista, que eu também passei a ser racista, após 55 anos bem vividos. A inquisição ( leia imprensa) nos queimou, insultou, humilhou, e por favor, inclua todos os adjetivos degenerativos mais que puder lembrar e junte tudo, e lembre-se, tudo isso , foi lançado sobre uma nação Gremista, Gaúcha , Brasileira e se piedade, sem dó, apenas por causa de uma palavra dita por uma certa ” Menina “. Viste a diferença? Pra imprensa, a Patrícia não era ” menina” e sim Patrícia Gremista. Pro Sportv/Globo ao divulgar o caso, citou que ” A pátria está ferida “, como se assim fosse. O Brasil era o próprio Rio de Janeiro e agora, pra diminuir a barbárie, depois dos roubos a beira da praia, virou pátria e está ferida, machucada e virou até saga. Para terminar, O Brasil, conheceu o Maracanazo em 1950. O Mineirazo em 2014 e o Rio de Janeiro vai aprensentar ao mundo a Olimpiadaza, na beira da praia. Olhos abertos e longe de praias, principalmente do Rio.

  29. Bom, o texto expõe um ponto de vista interessante, mas escolhe esquecer alguns detalhes muito importante relacionados as lutas das minorias. Alias, como carioca, não gostei da associação do meu sotaque com malandragem. Se tem preconceito com meu sotaque, imagino que não consiga pensar como um menino negro de classe baixa. Não convenceu. Eu sou branca, você é branco, e não somos pobres, vamos parar de fingir que a gente sofre os problemas dos outros. Ou conhece o sofrimento que passam. Não conhecemos.

  30. Texto perfeito. De minha parte, não me considero nem um pouco responsável pelas mazelas sociais, por um simples motivo: Trabalho duro para me sustentar e pagar os impostos EXORBITANTES que me cobram, justamente para que o governo invista em melhorias para a população e acabe com as diferenças sociais. Agora, se isto não acontece, a culpa não é minha, é de quem vota e apoia político corrupto. E sabe o que é mais engraçado nessa história toda? É que são justamente aqueles que acusam a sociedade de ser omissa quem mais apoiam políticos safados e ladrões, que só sabem roubar e explorar as camadas mais pobres da sociedade. Enquanto continuarmos elegendo políticos que FINGEM ser socialistas, nunca que conseguiremos solucionar os problemas sociais do Brasil. Sim, eu sei que o que estou dizendo pode parecer contraditório, mas é a mais pura verdade. Não interessa a essa gente acabar com a pobreza e promover a igualdade social, pois é graças a isso que se elegem e perpetuam no poder. Infelizmente há um monte de jovens alienados, doutrinados durante anos em nossas universidades, que defendem esses políticos com unhas e dentes.

  31. É bem nojento assim mesmo. Esses políticos carniceiros para se manterem no poder rotulam todas as pessoas de acordo com os seus interesses escusos, e enquanto isso nossa sociedade sofre e chafurda nesse mar de lama podre. Nós todos somos reféns, e o que é pior, essas “pobres vítimas da sociedade opressora” não serão menores de idade para sempre, e se e quando atingirem a maioridade terão de enfrentar pelo menos uns 60 anos de vida difícil, porque os políticos que são pagos por todos os brasileiros “injustiçados” ou não, ao invés de se preocupar em educá-los para a vida em sociedade, acharam melhor capitalizar a sua desgraça (e a nossa) para encherem seus bolsos de dinheiro e continuar no poder.

  32. Encerro minha participação nessa discussão com muitas pessoas saudavel, com algumas nem tanto, as vezes partindo pra agressões pessoais com uma indicação de um texto que vai na contramão deste. Leia, nem que seja pra criticar,mas abra sua mente pra ler outras opiniões.

    O nome do texto já é sugestivo “NINGUÉM É A FAVOR DE BANDIDOS, É VOCÊ QUE NÃO ENTENDEU NADA” e está no link abaixo e toca em sete pontos basicos

    1) Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as pessoas em criminosas.
    2) Entender os motivos que levam a formação de criminosos e resolvê-los é mais importante do que puni-los com mais severidade.
    3) Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser vítimas.
    4) Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.
    5) Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se transformem em bandidos.
    6) O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que reabilitar marginais colabora com a redução da criminalidade.
    7) Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa é atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contra-mão da reabilitação.

    Boa Leitura!

    http://controversia.com.br/16965

    Mais sociologia e antropologia na vida de vocês, e menos Datena!!

    • Morei 10 anos na Maré então posso falar. Acho nojento esse discurso que justifica o cara ser ladrão, marginal por ter nascido pobre…Fala-se tanto em “distribuição” de renda, que acaba incurtindo na cabeça dos pobrezinhos, que eles não tem que correr atrás, pois o que necessitam, será distribuído….

    • Me explica algumas coisas:

      1) Ninguém nasce bandido. A estrutura social, de alguma maneira, transforma as pessoas em criminosas.

      Então todo pobre é bandido? Porque se é a estrutura social que “transforma as pessoas em criminosas”, então todo pobre é bandido… Ou a estrurura muda de um pobre pra outro? Porque, mesmo nas favelasw onde o trafico come solto, a maioria das pessoas é honesta e muuuito trabalhadora. Enfrenta horas de onibus pra ir e voltar do serviço, ganha uma merreca mas não entra para o crime. Tem muitos que apoiam, e ai concordo com voce, pois os bandidos suprem as necessidades de “seguranca” e outras de que o estado se omite.

      2) Entender os motivos que levam a formação de criminosos e resolvê-los é mais importante do que puni-los com mais severidade.

      O motivo principal é que é mais facil e rendoso ser avião de traficante que pegar horas de onibus pra ganar uma merreca.

      3) Se não formarmos criminosos, as pessoas não precisam ser vítimas.

      Eu não fumo maconha, não cheiro drogas, não engravido as meninas da favela (ressalto aqui que estou falando de favelas porque é onde se concentra a maior parte do crime, nao porque os habitantes são TODOS bandidos, porque não são…), pago quase metade do que ganho em impostos para melhorar a vida de todos (a minha inclusive) e não temos retorno…

      4) Todo crime deve ser devidamente punido, mas a maneira de punir pode influenciar na reincidência do criminoso, que fará novas vítimas.

      Concordo. Tem que haver educação no presidio. Ensinar a trabalhar pra comer e não roubar. Todo mundo la tinha que trabalhar, não ficar de papo pro ar ligando pra dizer pra gente que ganhamos 1 carro, 1 casa e 1 moto e é so depositar 10000 numa conta, ou avisando que sequestrou minha vó…

      5) Construir presídios, prender mais pessoas, não evita que mais pessoas se transformem em bandidos.

      Não evita novos, mas evita que os velhos cotinuem enquanto estao la…

      6) O que aprendemos com os países mais desenvolvidos é que reabilitar marginais colabora com a redução da criminalidade.

      Reabilitar que tem reabilitação e eliminar da sociedade (via prisao perpetua ou outras) quem nao tem. (os paises desenvolvidos fazem isso)

      7) Infringir os Direitos Humanos de qualquer pessoa é atentar contra a vida e, no caso do marginal, vai na contra-mão da reabilitação.

      Concordo, mas voces que defendem os direitos humanos só defendem os direitos dos manos. O que os caras fazem não é coisa de humano. Atiram em voce só pra ver de que lado vai cair. O pessoal nem reaje mais, mas eles atiram do mesmo jeito, passam com seu o carro em cima de voce, arrastam criancas amarradas no cinto…

  33. Rapaz que escreveu o texto (sei que é uma ficção escrita por um publicitário pago por interesses políticos, mas ainda assim meu comentário vai para o menino que escreveu), vejo sua opinião marcada por certa insensibilidade com o outro. Não vê que o ódio que retira ônibus de circulação e legitima a violência policial covarde (que ontem matou uma criança no Caju ontem para ficar em um único exemplo) recaí também sobre você que se diz jovem e negro. Dizer que você é bom e o seu colega Glerkison é mau significa aceitar válida as repressões violentas que então você supõe justa no caso dele e injusta no seu, mas ambos recebem. Pense nas mil vezes que foi olhado de cima abaixo quando chegou em lugar, quando repararam na roupa que vc usava, ou na cor da sua pele. Foi assim que o nazismo começou, bastava dizer que um judeu fez algo errado para recriminarem aquela classe social. Não se torne cúmplice da exclusão social e do assassinato praticado pelo Estado. Não legitime a opressão!

  34. Lixo de site. Definitivamente: Só podia ser BRANCO pra falar tanta merda e se achar O especialista em gente negra, como todo
    descendente da Casa Grande !

Comments are closed.