A prisão de Lula é questão de tempo

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Ontem, o Ministério Público Federal (MPF) deixou claro, em documento, que Lula “tinha ciência do estratagema criminoso e dele se beneficiou“, além de afirmar que “não é crível de que ele desconhecesse a existência dos ilícitos“. Os procuradores ainda defendem que a 13ª vara de Curitiba, sob o comando do juiz Sergio Moro, possui a competência para tratar do caso do ex-presidente.

O parecer do MPF foi uma resposta aos advogados de Lula que, temendo o juiz Moro, questionaram sua competência para julgar os processos. O feitiço, felizmente, virou contra o feiticeiro.

O fato de Lula estar, finalmente, na mira da justiça traz um certo alívio com muito ‘atraso’, já que em 2005 tudo levava a crer que sua carreira estaria acabada, por conta do Mensalão, mas na época a oposição (PSDB e DEM) não teve a força necessária para fazer a lei ser cumprida; tal resposta do MPF é a mais contundente ação contra o ex-presidente Lula, cujo documento ainda diz: “Considerando os dados colhidos no âmbito da Operação Lava-Jato, há elementos de prova de que Lula participou ativamente do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras, e também de que recebeu, direta e indiretamente, vantagens indevidas decorrentes dessa estrutura delituosa.”

Some-se a isso o fiasco teatral de ir à ONU dizendo-se vítima de perseguição, e os sinais são claríssimos: Lula acusou o golpe — golpe real, não o fictício de que acusam o governo atual —  e sabe que sua hora está chegando. É muito possível que ele busque asilo em outro país ou, como sempre, infle alguns militantes muito bem remunerados para que, quando for preso, tentem desestabilizar o país.

A torcida para que a justiça valha para todos permanece.