O Ministério do Trabalho vai acabar, e esta é uma excelente notícia.

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Às 15h desta gloriosa 5ª feira, servidores do Ministério do Trabalho abraçaram o prédio onde labutam, simbolicamente (o abraço, não a labuta, em tese…), num protesto contra o anúncio de que a pasta perderá status de ministério no próximo governo.

Bom saber que há tanta demanda no ministério para uma pausa no meio do expediente. Se faltava motivo para apoiar a fusão do ministério, acho que agora não mais.

E vejam: temos em nosso DNA que certas assuntos se resolvem com varinha mágica.

O ministério do Trabalho tem como consequência empregos. Mentira. Tem como consequência gastos desnecessários, burocracias inventadas por cidadãos que não conhecem a realidade de cada município deste país. É impossível.

Quem gera trabalho é a economia livre: empreendedor e funcionários. Aqui está o pilar da riqueza.

É a madame que vai na manicure, que por sua vez compra a chã no açougueiro, que pede uma dúzia de cerveja gelada no fim do expediente e assim por diante. Isto é o “ministério do trabalho” verdadeiro. O governo apenas atrapalha, é a âncora que cada trabalhador e empresário tem de arrastar diariamente no Brasil.

Este aumento do salário dos ministros do STF, por exemplo, é (mais) uma prova de que o Estado é nosso verdadeiro patrão opressor. O chicote deles é implacável.

Com ministério do Trabalho, se isto funcionasse igual filme da Disney, não teríamos chegado a mais de 13 milhões de desempregados. Não teríamos milhões de dependentes do Bolsa Família. É uma farsa. Corporativismo puro, poucos servidores que ganham muito bem no seu direito — diga-se –de fazer protesto, porque sabem que os tempos mudaram.

Mas assim como é justo o protesto, é natural que a nação (Daciolo, Cabo, 2018™) perceba o movimento e apoie a iniciativa de Bolsonaro e Paulo Guedes.

Quando houver dúvida, lembrem-se do glorioso ministério da Cultura, num país onde qualquer Top 10 musical faria uma pessoa com audição razoável querer cortar os pulsos. Lembrem-se do espetacular ministério da Pesca, comandado pelo prefeito carioca Marcelo Crivella, o primeiro mandatário a trabalhar de home office no mundo.

É uma farsa, é disso que se trata. Simples assim.


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