O futuro de Dilma nas mãos de uma mulher: a ministra Luciana Lóssio

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A ação do PSDB no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que contesta a eleição de Dilma Rousseff e Michel Temer, parou, ontem, porque a ministra Luciana Lóssio pediu vista, ou seja, precisa, em teoria, de mais tempo para estudar melhor a questão. Mesmo com a maioria do tribunal já formada, e favorável ao prosseguimento da ação dos tucanos, a ministra usou tal recurso. O motivo? Ganhar tempo. O que torna, neste momento, a ministra Luciana Lóssio na pessoa mais importante deste país. Ela puxou o freio de mão. E tudo indica que quem mandou puxar foi o PT. E aqui não há uma teoria absurda, porque Luciana foi advogada da campanha de Dilma em 2010, e deveria ter, se o Brasil fosse sério, se declarado impedida de atuar nesta ação, porque trabalhou para a candidata Dilma de 2010, a mesma candidata de 2014. Quem facilitou a ida de Luciana para o TSE foi o ministro Ricardo Lewandowski, o maior advogado de defesa da história do PT. Velho conhecido dos brasileiros no processo do Mensalão, onde combateu ferozmente Joaquim Barbosa.

A ação AIME 761 (Ação de Investigação de Mandato Eletivo) investiga se a campanha de Dilma teve abusos políticos e econômicos, além de dinheiro do Petrolão, o que seria suficiente para a perda de mandato da presidente e de seu vice. Caso isso ocorra, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, teria 3 meses para convocar novas eleições.

O Planalto, segundo o jornal Estado de São Paulo, espera que a ministra Luciana Lóssio mantenha o pedido de vista por muito tempo, atrasando a ação que interessa ao Brasil, e mantendo-se fiel ao PT, única parte interessada neste atraso. Caso isso ocorra, Dilma e Temer continuarão onde não deveriam nem ter chegado: no poder.

Cabe a nós, parte interessada no assunto, enviar e-mails e cobranças ao gabinete da brasileira mais importante neste exato momento.

E-mail da ministra: gabll@tse.jus.br | Telefone: (61) 3030-7606/7607