Mais médicos e menos ditadura: o fim do que jamais deveria ter começado

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O programa Mais Médicos foi criado em julho de 2013, no primeiro governo Dilma, e transformado em lei em outubro do mesmo ano. O debate foi intenso. Ganhou o lado petista e, principalmente, a ditadura cubana. Eram os bons tempos da farra com o dinheiro do pagador de impostos.
 
Na essência, se havia escassez de médicos em determinadas áreas, a ideia de importar profissionais era natural. Países o fazem com todas as profissões do mundo. O erro elementar era de caráter filosófico: existe uma ilha, que mantém seus habitantes prisioneiros, e que impôs sobre alguns de seus prisioneiros o trabalho no Brasil para ganhar uma avalanche de dinheiro.
 
De 2014 até hoje, bilhões de reais foram usados para alimentar um regime decrépito, perseguidor de minorias, de opositores políticos e aliado do que há de pior no mundo, como a Coréia do Norte (Google: armas – Cuba – CN).
 
Sob alegação de caráter emergencial, Dilma abaixou a cabeça aos hermanos revolucionários, e aceitou a ideia absurda de um médico vir trabalhar no Brasil para ter 70% de sua renda roubada pela ditadura dos Castro. A turma dos direitos trabalhistas, estranha e convenientemente, pareceu não ligar muito para a “CLT”.
 
Que tipo de democracia aceitou por anos um acordo como este? O que o Brasil tinha na cabeça quando se ajoelhou para aquela gangue de genocidas? Era o PT e seu lado, difícil elencar apenas um, mais sombrio: o de subserviência ideológica aos companheiros de revolução; seus ídolos na década de 60 não eram os Beatles ou Stones, eram sanguinários profissionais.
 
A ditadura cubana, onde Fidel bebia Chivas Regal e pescava golfinhos quando seus cidadãos passavam fome e se prostituíam por um punhado de dólares, vem, agora, querer impor alguma coisa? Mas que vão todos para o inferno, legal e moral.
 
Bolsonaro, para ontem!, deveria anunciar que os salários, na íntegra, iriam, como em qualquer democracia decente, não só para cubanos, mas para qualquer médico (após o Revalida) argentino, boliviano, paraguaio, chileno, romeno, suíço, australiano, tanto faz. Se o Brasil precisa de médicos como dizem, que se mantenha a essência boa, trocando de parceiro “comercial”. E iria além: ofereceria asilo político aos cubanos que desejassem ficar e trazer — ilegalmente, pois é proibido — suas famílias para um país livre.
 
Se você mora numa casinha, precisa de um pintor, e sabe que seu vizinho, que mora ali no alto da rua e mantém um refém no porão há décadas, usando-o como escravo, sob ameaças, você vai bater na porta dele para pedir para usar o escravo também, desde que o escravo ganhe 30% de um valor simbólico? Evidentemente que não. Você não permite que este vizinho autoritário, covarde, filho de uma rapariga tenha descanso. Se você for até a casa de um vizinho desse, é para chutar a porta e soltar os cachorros em cima dele. Jamais para ser cúmplice de seus crimes.
 
E a opinião pública brasileira deveria, antes de culpar Bolsonaro por ter perdido nossos escravos cubanos, se questionar como pudemos aceitar este absurdo moral por tantos anos, em silêncio. Ao invés de lamentar, deveria celebrar e buscar soluções democráticas e moralmente aceitáveis. Inclusive para que apenas cheerleaders de ditadores ficassem lamentando o fato, como Gleisi Hoffmann, a “Amante”.
 
Se cairmos nesta chantagem dos ditadores, viraremos escravos do regime cubano. Jamais. Aqui é resistência!