Lewandowski: um canalha leal.

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No julgamento do Mensalão, que tive de ver inteiro, com doses cavalares de Red Bull, guardei a impressão de que o Sr. Ricardo Lewandowski, um dos únicos a quem chamei de canalha neste Facebook*, era um mau caráter. Era assustador ver o quão descaradamente aquele senhor lutava do lado do mal, ao vivo e a cores.
 
Mais: um mau caráter que batia no peito, orgulhoso, para mostrar a todos, em latim ou português, que tinha a quem prestar contas. No caso, ao PT. A Lula. Ao que o Brasil produziu de pior nas últimas décadas. Lewandowski, ao lado de José Dirceu, encarna o lado mais sombrio desta quadrilha petista.
 
Ser cheerleader de Lula, como Lindbergh e Gleisi, pelo que ganham, é fácil. Agora, sentar na cadeira do Supremo e continuar, por anos a fio, a ser o homem de confiança, advogado de porta-de-cadeia-de-luxo, assumida, descarada e rotineiramente, é para poucos. Poucos, não. Para um: Lewandowski. Está para nascer alguém mais apaixonado por bandidos de luxo do que este senhor.
 
De luxo, sim: porque, em 2011, Lewandowski foi contra soltar uma mulher que tentara furtar chicletes no interior de Minas Gerais.
 
Logo, ontem, ao saber do “Você quer ser preso?”, proferido pelo excelentíssimo ministro do STF a um cidadão comum, que lhe dizia que o tribunal é uma vergonha — e o é — reiterei minha certeza: Lewandowski é um canalha. E num país minimamente normal, deveria ser investigado. Tudo indica que ele não apenas jamais deveria ter virado ministro, como ao contrário: deveria estar de mãos dadas, literalmente, com Lula, em Curitiba.
 
 
*Freixo e Lula, foram os outros dois que conseguiram o “título”.