Eduardo Paes e a tempestade que marcou e não veio.

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O bote no Centro do Rio.
O bote no Centro do Rio.
O bote no Centro do Rio.

Nada mais carioca, nada mais brasileiro do que o dia de ontem, no Rio de Janeiro. Acordo com e-mails, mensagens no celular, notícias, links ao vivo no RJ-TV, e o prefeito Eduardo Paes comandando o espetáculo. A cidade enfrentaria um ciclone, e enchentes de dar inveja a Arca de Noé. Empresas liberaram funcionários mais cedo, e até um bote foi parar no chão seco do Centro, numa cena digna de capa de disco do Pink Floyd. Só não é mais surreal do que o ex-prefeito Cesar Maia, que pagava para o grupo Cacique Cobra Coral fazer “trabalhos” para evitar chuvas fortes e secas. E o estranho, é preciso admitir, é que dava certo. Ao ver todo aquele circo em torno de uma eventual chuva, o observador mais atento já sabia: ia dar tudo errado. E deu.

Em um dos incontáveis memes da internet, alguém resumiu bem: “nada mais carioca do que marcar e não aparecer”; foi exatamente o que a tempestade fez com o prefeito. Outro, mais irônico, afirmava que a tempestade havia contratado o advogado do Fluminense, para não cair.Hoje, ela marcou novamente. Estamos no aguardo.