Até quando, STF, abusarás de nossa paciência?

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“Quousque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?”, disse Cícero, diante do Senado romano, em 8 de novembro, 63 anos antes da chegada de Nosso Salvador, Jesus Cristo.

“Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?”, foi a pergunta que, hoje, neste Brasil que tenta se redescobrir, tenta curar suas feridas, continua válida, não apenas no Senado, mas principalmente aos doutos ministros do STF.

Até quando, ministros, abusarão de nossa paciência?

Até quando, acham, como o Sr. Lewandowski, que não repararemos de que lado estes anti-heróis de capa estão e sempre estiveram? No julgamento do Mensalão, o Sr. Lewandowski fazia uma defesa diária apaixonada, que invejaria o próprio Shakespeare, do PT, Lula e cia. Era uma prova de amor quase digna de compaixão — não fosse uma quadrilha o objeto de tanto ardor. Continua lá, o Sr. Lewandowski, posando de “homem sério”.

O Sr. Toffoli, por sua vez, agora acusa o golpe, prova de um furo jornalístico tremendo da Revista Crusoé, jornalismo de primeira, e, não à toa, censurado, perseguido e alvo de tanto autoritarismo e ódio. Tudo, como sempre, pago com o nosso dinheiro. Se acusou o golpe, como numa brincadeira entre amigos no ginásio, sinal de que “aí tem”. O Brasil aguardará, ansioso, o desfecho deste apelido que já pegou na hora do recreio: Amigo do Amigo.

Os representantes da máxima instância do Judiciário estão contra o povo brasileiro. Quando, por pressão ou medo, se colocam do nosso lado, agem como se estivessem fazendo um enorme favor. Reparem. O STF tem, roubando da mesma Catilinária de Cícero, uma “audácia sem freio”.

E Cícero fez outra pergunta que, hoje, diante deste STF que acha que é superior a 210 milhões de brasileiros, também é atual: “Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem”

Uma conspiração para censura. Uma conspiração sem cura.
Conspiração para, numa canetada, inventarem, rasgarem, mudarem os rumos de um país. País que eles consideram deles.
E ai de quem reclamar. Ai de quem investigar. Ai de quem publicar.


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