Dilma daqui a uns anos olhará para trás e saberá de algumas coisas:
— faltou-lhe o mínimo de caráter e de consciência para renunciar, poupando o Brasil de mais um trauma político. Neste sentido, Dilma lerá nos livros de história que foi muito pior que o Collor, que ao menos jogou a toalha.
— levou o país, entrando na onda dos radicais do partido, inclusive o Lula, à beira de um conflito entre seus próprios cidadãos, apelando aos grupos “coletivos” mais baixos, criminosos, sem conteúdo e canalhas que o Brasil já viu.
— também verá que a grande marca de seus governos foi ser uma piada pronta a cada discurso.
Dilma, acima de tudo, verá que não deveria ter sido presidente nem uma só vez, porque não tinha a capacidade de ser síndica de um prédio. Mas colocou sua alma e ego à disposição do Lula e, como todo bom coronel petista, colocou o partido acima do Brasil. Exatamente como faz agora, na semana de sua derrocada, usando o Palácio do Planalto como quem usa a churrasqueira do play do prédio.
