As 16 propostas do PT para a economia que eles destruiram

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O PT lançou um programa com 16 propostas emergenciais para a economia brasileira. A mesma economia que eles destruíram. Seria como Osama bin Laden ter enviado sugestões para a reconstrução do World Trade Center.

Analisei alguns dos pontos, com a ajuda do economista não progressista Rodrigo Nunes, que ainda acredita que 2+2 são 4.

O resumo dos pontos dos economistas ‘progressistas’ que não acreditam que 2+2 são 4, é o seguinte: o Estado gastar mais dinheiro, muito mais. Porque, segundo eles, o Estado deve ser o agente influenciador, o óleo do motor, esquecendo-se do óbvio: o Estado só atrapalha, e é por isso, além da corrupção oficializada, que chegamos ao ponto onde estamos. O Estado deveria deixar os jogadores jogarem.

O ponto 1 das sugestões afirma que o Estado deve, com uma canetada, reduzir a taxa de juros pela metade (que iria para algo como 7%). Aparentemente, uma ideia linda. Porém, a taxa de juros sobe pra segurar a inflação. Se a taxa de juros subitamente cair, a inflação voltaria com força total, numa festa revival dos anos 80, com globos de luz espelhados no teto. E vai de encontro com a lição básica apontada lá em cima: o Estado não deve ser o ator principal, e, sim, o coadjuvante. Como sugestão, eles começam indicando mais veneno ao paciente que está no leito de morte: o Brasil.

O ponto 2, que sugere usar parte das reservas internacionais para ”um fundo nacional de Desenvolvimento e Emprego”, seria como quebrar o último cofrinho do governo, para, na prática, o dinheiro ser sugado pelos corruptos nas tais ‘obras de infraestrutura’, que servem a todos, menos aos cidadãos. A irresponsabilidade em usar as reservas internacionais para algo diferente só poderia ter sido bolada pelos gênios petistas.

Os outros pontos são uma série de criação de novos impostos (IPVA para aviões, barcos — por que não submarinos, drones, skates, bicicletas, carrinhos de rolimã?); o amado imposto sobre as ‘grandes fortunas’, que já tem até sigla bonitinha (IGF), esquecendo-se que o IGF vai virar FFB — Fortunas que fugirão do Brasil –, deixando a economia pior do que já está, o que não é fácil.

Mas o ponto mais perigoso para o Brasil é o último, o 16º, que diz:
“16. Normatização dos acordos de leniência para empresas cujos executivos ou acionistas estejam envolvidos em delitos contra a ordem econômica ou casos de corrupção, com a aprovação da Medida Provisória 703/2015.”

Na prática, o que isso quer dizer? Que uma empresa envolvida em corrupção não seja punida. Como? Individualizando os culpados. Como se de todas as construtoras envolvidas na Lava Jato, todas fossem vítimas de uns supostos funcionários malvados — curiosamente seus funcionários dos postos mais altos na hierarquia. Na prática, o PT quer, precisa, depende que as grandes empreiteiras corruptas continuem no jogo, independentemente do envolvimento delas no roubo do dinheiro do contribuinte. Porque o PT quer, precisa e depende deste dinheiro para o objetivo que lhes importa: continuar no poder.

As propostas do governo: