A covardia de um professor contra uma jornalista: a esquerda tudo pode

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Vejam a foto do post. Ela foi colocada pelo próprio professor que recusou a entrevista. Ele é Reginaldo Nasser, da PUC-SP, universidade católica e particular. Nasser colaborou com a GloboNews por mais de 10 anos e, agora, posa de militante irritado com o PIG (partido da imprensa golpista), sigla que o mentor intelectual de todos eles, Paulo Henrique Amorim, ressentido até hoje por ter sido demitido da Globo, gosta de divulgar para os jovens leitores. A atitude de Nasser virou moda, com outro professor, João Feres Junior (UERJ) fazendo o mesmo com um repórter do G1.

E eu não consigo não comentar uma atitude tão covarde, baixa e desleal contra uma mulher (machista!) que estava trabalhando e convidando o professor, ou seja, abrindo espaço para o contraditório. O que ele fez — lembrem-se que um professor, supostamente, tem de dar o exemplo aos alunos –: recusou o convite, o que é direito dele, mas expôs a profissional Gisela (foto e nome divulgados no site Conversa Afiada) ao ridículo, incitando o ódio (fascista!) contra a profissional e seus companheiros de profissão, a imprensa.

Ao vasculhar o Facebook do professor, entrei numa realidade paralela, o mesmo mundo de Nárnia que frequento quando entro no site da Carta Capital (“pedi pro Mino escrever um artigo…”), Conversa Afiada, Brasil 247 e similares.

É uma realidade onde a imprensa é culpada pela crise, a imprensa consegue determinar o valor do dólar, dos impostos, das propinas, uma realidade onde o PSDB vira a Gestapo tupiniquim, a família Marinho vira a família Hitler carioca, e os valores são completamente invertidos. E o pior: muita gente cai. Naturalmente os mais jovens.

Eu, quando era adolescente, caía em quase todas essas artimanhas da esquerda. A covardia intelectual de um professor da época, assim como o faz o professor Nasser hoje em dia publicamente, é simples: ele pega uma palavra de efeito, como `golpe`, e cria uma trama onde há vilões, a imprensa, e mocinhos, Lula operário e Dilma ex-torturada. A possibilidade, diante de tal cenário, de um jovem parar, refletir, investigar e chegar à uma conclusão própria é muito baixa. A maioria vai na onda, o que é compreensível, porque os professores colocam a narrativa de uma forma que se você ousa buscar uma reflexão maior, pronto!, é um nazista, fascista, e outros `istas` que eles escolhem.

Fiquem atentos para o país da inversão completa de valores:

– os que alertam para um suposto golpe, estão golpeando a República.
– os vigilantes contra o machismo, autoritarismo e fascismo são flagrados sendo tudo isso em conversas telefônicas.
– os que escrevem “menos ódio, mais amor” incitam o ódio contra o próximo por mero discordar de pensamentos.
– os que insistem em dizer que a imprensa incita o ódio, incitam o ódio contra a mesma, porque eles odeiam que a imprensa revele a verdadeira face de seus líderes (por isso que em regimes comunistas eles matam todos, para se livrar desse “problema”)
– os que dizem que a imprensa manipula os jovens, o fazem diariamente em suas salas de aula e, agora, no Facebook.
– os que são contra grampos autorizados judicialmente são a favor de divulgações de conversas privadas sem o consentimento do outro.

A atitude de Reginaldo Nasser, que eu felizmente não conhecia, não pode passar despercebida por nós. Tamanho ressentimento, ódio e subserviência a um governo corrupto que destrói a vida de milhões de brasileiros é grave e sintomática. Se há um ponto positivo nisso tudo, é o alerta para as redações da imprensa, não deem voz aos que tem ódio de vocês, procurem o esquerdista que glorifica Che Guevara, mas que respeite a imprensa, no mínimo.

Aos jovens que tem aula com este tipo de professor, leiam, leiam tudo que for possível para escapar desta jaula ideológica que ele gosta de viver, mesmo depois de velho. Libertem-se, porque a prisão intelectual é a pior de todas.