Só a liberdade-econômica salvaria a Amazônia

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A reunião de governadores da região amazônica com o presidente Jair Bolsonaro, é surpreendente. E apenas reitera a urgente necessidade do Federalismo (a única tábua de salvação deste país, quer seja sob comando da direita ou sobrevivendo à esquerda). Macron, o cacique da Champs-Élysées, conseguiu o efeito reverso: uniu estados e o governo federal para um diálogo — ao vivo, nas redes. Para quem gosta de transparência, um prato cheio.
 
Todos os governadores da região, e nem busquei saber seus respectivos partidos e/ou ideologias, foram unânimes: seus cidadãos são reféns dentro de suas próprias casas. Não podem produzir, não podem trabalhar, não podem decidir seus próprios futuros. Onde está o tal do empoderamento? Em leis estapafúrdias que, nos governos anteriores, demarcaram regiões indígenas e “de proteção ambiental”, para dar o território de brasileiros — índios ou não — para ONG’s? Serviram de massa de manobra. Como sempre.
 
Quanto ganha um CEO de uma ONG dessas?
Quanto ganha um filho de índio que não pode plantar soja porque é multado pelo IBAMA? Que liberdade é esta que depende de uma canetada da FUNAI? Qual país do mundo cederia zilhões de quilômetros de seu território para anônimos? Quem tutela índios e posta # de liberdade, é o verdeiro inimigo. É o verdadeiro ditador do presente e futuro alheio.
 
Em prol do meio-ambiente, em prol do empoderamento indígena, feminino, trans, trans-índio-feminino-do-boto-cor-de-rosa, não há nada mais urgente do que liberdade econômica para a região. Nada. Só com ela é que a floresta amazônica será preservada. O resto seria jogar baldinho d´água no vulcão.
 
A importância do Federalismo se daria justamente nestas ocasiões, onde os soldados do front, e não um general do Baixo Gávea, decidiriam as leis e futuro de suas regiões — por onde caminham diariamente. Todos os governadores sabem das limitações de seus territórios, e não tem poder para resolver, pois o parlamento brasileiro, erigido sobre o porcelanato dos prédios de Brasília, tem o apito final.
 
Não há nada mais libertador, para um cidadão, do que uns reais no bolso no final do mês. Digam o que disserem da América, parte do sucesso daquele país é dólar “in the pocket” do cidadão. Com dinheiro no bolso, o índio fará o que quiser, o negro fará o que quiser, o trans fará o que quiser. Pegou fogo? Haverá dinheiro para solucionar. Ateou fogo? Haverá legislação local e própria para o crime. E dinheiro para fazer valer a lei.
 
É sempre interessante se perguntar:
A quem interessa o povo brasileiro refém do Estado?
Quem ganha votos com o assistencialismo eterno?
Quem continua em Brasília com auxílio-terno-selo-postal-et-cetera com a restrição do livre mercado no Brasil?
E por último: qual o tipo de povo que pode lutar mais pelo seu meio-ambiente? Um que tenha dinheiro sobrando, fruto do mesmíssimo livre mercado, ou um povo que sobrevive ao próprio governo, que o escraviza com burocracias, impostos e “protegendo índios e o meio-ambiente com a melhor das intenções”?
 
Adivinhem.