Por um punhado de ironias: o bloqueio a Flavio Morgenstern

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Não conheço pessoalmente o Flavio Morgenstern. Nunca nem troquei um “Oi” por telefone.
 
Ainda assim, é evidente, cristalino, que o tuíte dele sobre queima de livros foi uma piada.
 
Ele fala sobre o nazismo, estuda o tema e alguém pode crer que o mesmo iria fazer referência ao fato por ignorância ou apologia?
 
Pelo amor de Deus. É forçar a barra demais.
 
Esta cisma, inclusive pra tentar derrubar perfis de humor, é, a meu ver, ridícula.
 
Preocupante é presidiário em primeiro lugar e endeusado pela imprensa. Era líder partidário falando em pelotão de fuzilamento pra burguesia.
 
A ironia é uma das últimas armas que o ser humano pode ter acesso nos tempos atuais. Banir alguém por isso é ridículo. Não percebê-la de primeira, às vezes, faz parte; mas uma vez a tendo percebido, jogo que segue.
 
Independentemente de quem ele apoie pra presidente.