Os refugiados venezuelanos

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Não há nada mais anti-conservador, anti-cristão, do que atacar refugiados do socialismo venezuelano.
 
As cenas, lamentáveis, vindas da fronteira de Roraima com a Venezuela, deveria envergonhar a todos nós.
 
É evidente que a realidade no local, é diferente. Roubos, furtos, entupimento dos hospitais, prostituição, uso de drogas, e outras coisas, podem ter deixado os habitantes locais altamente irritados com a situação.
 
O governo federal, há muito, deveria ter montado uma base gigantesca para conferir quem entra, hospital específico para os imigrantes, e um local cercado para maior controle das barracas — evidentemente que com a liberdade de ir e vir à vontade.
 
Esta mostra prática do governo de Temer, o mais lento da história, provavelmente não teria deixado a situação chegar a este ponto. E não deixaria prefeito e governadora em péssimos lençóis.
 
Nós, enquanto nação, recebemos refugiados nas Primeira e Segunda Guerra Mundial, bem como a América; a Europa, também pelas Duas Grandes Guerras, soube lidar com a questão — e quando não soube, como famílias que comemoraram a chegada do Exército Vermelho que os liberavam do nazismo, e eram estupradas na sequência, guardam, até hoje, mais rancor dos soviéticos do que dos alemães.
 
Portanto, se um refugiado do socialismo busca, ainda mais com filhos no colo!, sem outra opção, o nosso país, é moralmente obrigatório que saibamos receber as vítimas sem fim do socialismo. De qualquer século. É assim que ganharemos mentes e corações. Além de paz para dormir à noite.
 
Ignorá-los, xingá-los, fingir que não existem, comparando-os à jihadistas que poderiam explodir nossas cidades, é imperdoável e inacreditável. O ódio contra Maduro e até contra nossos políticos, é compreensível. Contra os cidadãos, não.