O impeachment de Dilma está subindo a rampa do Planalto.

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Dilma, a “breve”.

 

Com a divulgação do depoimento de Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, prestado em Novembro de 2014, portanto, um mês após as eleições, o impeachment de Dilma Rousseff sobe a rampa do Planalto. Pelo menos, é isso que um país sério deveria considerar. Barusco, que assinou a delação premiada, revelou que o PT recebeu US$200 milhões de propina entre 2003 e 2013, sendo que pelo menos US$50 mi teriam passados na mão de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que, hoje, se recusou a abrir suas portas para a Polícia Federal, que pulou o muro de sua casa. Barusco contou que seu ex-chefe e apadrinhado de José Dirceu, Renato Duque, pedia R$50 mil semanais de propinas da Petrobras, e que o mesmo continuou a recebê-las no exterior, depois de ter saído em 2012.

Enquanto o Mensalão era julgado, o Petrolão estava a pleno vapor. Dilma foi eleita com dinheiro sujo. Ela esteve ligada à Petrobras nos últimos anos, em cargos de completa responsabilidade sobre os fatos. Dilma sabia. Lula também sabia. O crime é de responsabilidade. Ambos devem ir para a cadeia. Com a declaração de Barusco, que a PF já sabia há 3 meses, espera-se que o Ministério Público Federal junte as provas e a oposição protocole o pedido de impeachment de Dilma Vana Rousseff, a “breve”, como apelidou o historiador Marco Antonio Villa.