Bolsonaro: há evolução, há flexibilidade. Do outro lado, há quadrilha.

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Bolsonaro, o inflexível radical autoritário, numa de suas últimas transmissões no Facebook, já fala em não perseguir usuários de drogas; fala também de gays que são pais, criando seus filhos numa boa. Tudo com a maior naturalidade e flexibilidade. Percebeu que pode bater em determinados assuntos, ser firme, mas especificando seus pontos. Eu pensava, há um ano, que ele não conseguiria chegar a este ponto na comunicação.

Uns poderão argumentar que é estratégia eleitoral, mas ele não me parece — para bem ou mal — pensar demais antes de agir.

Ao que tudo indica, Bolsonaro está aprendendo rápido e assumindo — num país de donos da verdade absoluta — seus erros. Tropeçando e voltando ao rumo, como todo e qualquer um de nós. Qualquer um de nós que não seja bandido e membro de quadrilha.

Insisto: no lado de Bolsonaro, paradoxalmente, há diálogo, flexibilidade e humildade. E gente boa ao redor.

No outro, há formação de quadrilha, psicopatia, autoritarismo puro, projeto de censura da imprensa e total imobilidade de caráter e ausência completa de reconhecimento de erros. São projetos de ditadores fracassados.

A inflexibilidade do PT é como as barras da futura cela de Lula num presídio normal, fora do Airbnb de Curitiba. Assim espero.

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